O Centro de Estudos Mirandinos é uma instituição de investigação constituída por tempo indeterminado, integrada na estrutura da Câmara Municipal de Amares, com sede na Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda, que tem como finalidade a promoção e divulgação de trabalhos e atividades na área científica dos estudos sobre a vida e obra de Francisco de Sá de Miranda.
1487COIMBRA
1558AMARES
BIBLIOGRAFIA
Fidalgo da Corte de D. Manuel, onde se cruzou com nomes sonantes como Gil Vicente e Bernardim Ribeiro, foi assaz apreciado o seu talento literário na composição de cantigas, vilancetes e esparsas.
Entre 1521 e 1526 ou 1527, Sá de Miranda faz uma viagem decisiva a Itália, país nessa altura em pleno esplendor renascentista nas artes e nas letras. Marcado pela escola italiana, o poeta é, a justo título, considerado o introdutor no nosso país do verso decassílabo, das composições em terceto e em oitavas, do soneto, da ode, da canção, da écloga, da sextina e da comédia em prosa. Numa palavra, Sá de Miranda foi o percursor das formas clássicas, o que faz dele o iniciador em Portugal do Renascimento literário.
Entre 1521 e 1526 ou 1527 Francisco de Sá de Miranda viaja para Itália, onde o renascimento nas artes e nas letras tinha atingido o seu apogeu. Fruto desta estadia, introduz na cultura portuguesa as novidades da escola italiana, designadamente o verso decassílabo, as composições em terceto e em oitavas, o soneto, ode, canção, écloga, sextina e a comédia em prosa. Precursor na utilização das formas clássicas, Sá de Miranda inicia o período do Renascimento na literatura portuguesa.
Por volta de 1530, Sá de Miranda casa com D. Briolanja de Azevedo. Do matrimónio nascerão Gonçalo Mendes de Sá e Jerónimo de Sá e Azevedo.
Refugiado no Minho, na Quinta da Tapada, o poeta sofre vários desgostos: a morte do príncipe D. João Manuel, por quem nutria afeto e admiração; a morte do filho primogénito, em combate no Norte de África; e a morte da sua esposa. O escritor acabaria por falecer em 1558.
A primeira edição da sua obra, composta a partir de manuscritos autógrafos, foi publicada em 1595: As Obras do Celebrado Lvsitano, o doutor Frãcisco de Sà de Mirãda. Collegidas por Manoel de Lyra. Dirigidas ao muito ilustre Senhor dom Ieronymo de Castro, etc. Impressas com licença do Supremo Conselho da Santa Geral Inquisição, e Ordinario. Anno de 1595. Com priuilegio Real por dez annos.
Sá de Miranda encontra-se sepultado na Igreja de S. Martinho de Carrazedo, em Amares, e na lápide da sua sepultura pode ler-se o seguinte epitáfio: A musa pastoril, conhecida antes apenas nos bosques, foi ouvida na Corte pela voz de Miranda. Dizendo graças maduras e galanteios sisudos, combinou melodia humana com arte divina. Podendo pela espada ultrapassar o nome dos antepassados, preferiu o combate da pena brilhante. Menosprezou as honrarias do poder e do estéril aplauso e comprovou ter granjeado a glória através da poesia. Admirável em tudo, Miranda o é mesmo neste pó. Nestas relíquias permanece inscrita a glória da Pátria. [tradução do Latim por Agostinho Domingues]
Sérgio Paulo G. de Sousa
DIRETOR
Email: cemdirecao@biblioamares.pt
Mónica Cecília Fernandes Silva
VOGAL
João Paulo Braga C. da Silva
VOGAL
João Manuel Vieira Soares
VOGAL
Augusto Fernandes R. Macedo
VOGAL
Carla Patrícia Monteiro
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
Sérgio Paulo Guimarães de Sousa
SOBRE
Doutorado em Ciências da Literatura, Sérgio Guimarães de Sousa é Professor na Universidade do Minho. Foi Professor visitante na Universidade de São Paulo, na Universidade Blaise Pascal (Clermont-Ferrand), Michael Teague Associate Professor e Visiting Associate Professor na Universidade de Brown, Professor Visitante na Universidade de Massachusetts Dartmouth, titular da cátedra “Hélio and Amélia Pedroso/Luso-American Endowed Chair in Portuguese Studies”, tendo ainda lecionado seminários e cursos em diversas universidades europeias (universidades de Paris Ouest – Nanterre La Défense, de Copenhaga, de Hamburgo, de
Bucareste, de Klaipéda, de Masaryk, de Roma Tre, de Kliment Ohridski, de Trieste) e noutras instituições (delegação de Paris da Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Eça de Queiroz, etc.).
É autor, co-autor, editor e co-editor de 56 livros e assinou cerca de uma centena de artigos científicos em revistas especializadas.
É membro do P.E.N. Clube português, da Associação Portuguesa de Críticos Literários, da Associação Portuguesa de Literatura Comparada, da Associação Portuguesa de Estudos Franceses e da Latin American Studies Association.
É ainda membro da Comissão Diretiva do Centro de Estudos Lusíadas.
Marcia Arruda Franco
SOBRE
Possui formação em Português-Literaturas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Letras pela mesma instituição (1990) e doutoramento em Letras Vernáculas/ Literatura Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997), pós-doutoramento pela Universidade de Lisboa (2001-2003). Desde agosto de 2003 pertence ao quadro de professores da Universidade de São Paulo, onde defendeu em 2017 tese de livre-docência. Publicou livros de ensaios em Portugal, com apoio de agências de fomento do governo português, sobre autores do século XVI. Também é investigadora do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra (CIEC), desde 2005, onde, em 2019, teve publicado a monografia Garcia da Orta e Camões, em Goa e em Portugal.
Integra a equipa do projeto de excelência subsidiado pelo MINECO, Espanha, sediado no Departamento de Filologia portuguesa da Universidade de Salamanca, com uma face de investigação e outra documental, intitulado Biblioteca virtual de la épica burlesca portuguesa, com o projeto O Reino da Estupidez na BBM/USP: indagações a respeito de sua autoria e classificação como obra da literatura brasileira".
Em 2020 fez um pós-doutoramento no CREPAL, Sorbonne Nouvelle, Paris 3, com Bolsa BPE da FAPESP., intitulado Apógrafos parisienses de Francisco de Sá de Miranda com a sua poesia enviada ao príncipe; estudo do código bibliográfico, da poesia musical, do drama bucólico e das cartas em versos, que enfoca a performance da poesia renascentista.
Pedro Serra
SOBRE
Pedro Serra (Portugal, 1969), professor catedrático da Universidade de Salamanca, vem desenvolvendo investigação nos seguintes âmbitos das artes e humanidades: literatura clássica dos séculos XVI-XVIII (prosa, teatro e poesia), literatura portuguesa moderna e contemporânea dos séculos XIX e XX (romance e poesia), literatura brasileira e estudos fílmicos.
Editor de textos clássicos da literatura portuguesa (Gil Vicente, D. Francisco Manuel de Melo, António Dinis da Cruz e Silva), publicou diferentes estudos sobre teoria poética portuguesa e brasileira. Escreveu, igualmente, sobre narrativa portuguesa contemporânea
(Almeida Garrett, Eça de Queirós, Carlos de Oliveira, Augusto Abelaira ou Maria Judite de Carvalho) e espanhola (Miguel Espinosa).
Entre outros livros, é autor de Um Nome Para Isto. Leituras da Poesia de Ruy Belo (Coimbra, 2003), Romance & Filologia. Almeida Garrett, Eça de Queirós e Carlos de Oliveira (São Paulo, 2004), Estampas del imperio. Del barroco a la modernidad tardía en Portugal (Madrid, 2012), editou o volume Devastación de sílabas (Salamanca, 2013), dedicado a Nuno Júdice – XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana –, e co-editou, com Osvaldo M. Silvestre, Século de Ouro. Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século XX (Lisboa/Coimbra, 2002).
Paulo Osório
SOBRE
Professor Associado com Agregação na Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior. Fez Doutoramento em Linguística Portuguesa, na Universidade da Beira Interior e Mestrado em Linguística Portuguesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Fez a Licenciatura em Humanidades (Português, Latim e Grego), na Faculdade de Letras da Universidade Católica Portuguesa.
As suas áreas de investigação são a Linguística Histórica/História da Língua Portuguesa, Filologia (Português Médio – séc. XV e 1ª metade do séc. XVI), Dialectologia, Português Língua Não Materna. É diretor de vários cursos (1º, 2º e 3º ciclos) e coordenador ERASMUS, desde 2002 até ao momento.
Foi membro do Conselho Geral da UBI e, atualmente, é Membro do Conselho Científico da Faculdade de Artes e Letras da UBI. Foi presidente da Associação Internacional de Linguística do Português (2014-2017). É presidente do Conselho Fiscal da Associação de Professores do Português (APP), desde 2017. É investigador integrado do LabCom (UBI), desde 2013 e investigador colaborador do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas (Univ. Aveiro).
É Perito da A3ES. É membro de Comissões Científicas de Revistas (Portugal, Espanha, Brasil) e de eventos científicos. É autor e coautor de várias publicações na sua área de investigação.
Isabel Morán Cabanas
SOBRE
Professora Titular de Literatura Portuguesa da USC, onde leciona nos níveis de graduação, mestrado e doutoramento, é autora de múltiplos estudos publicados como livros, artigos ou capítulos de volumes coletivos. Entre os seus trabalhos mais recentes, cabe mencionar “Liturgia e cor amarela no Cancioneiro Geral: ainda para una interpretação em chave criptojudaica de Bernardim Ribeiro?” (2019),
“O retrato descortês das damas no Cancioneiro Geral: motivos e imagens da tradição lírica” (2018), “São Francisco no Cancioneiro Geral: temas e autores” (2018), O meu Portugal [de] Guilherme de Almeida (com U. Infante, 2016), É perigoso sintetizar a Idade Média, Interfaces ibéricas na obra de Mário Martins (com J. E. Franco, 2015), ou O caminho poético de Santiago (com Y. F. Vieira e J. A. Souto Cabo, 2015). Dirigiu o projeto CULTURIBER sobre relações culturais no marco ibérico e participa atualmente em vários projetos nacionais e internacionais sobre imaginário e literatura.
Ricardo Hiroyuki Shibata
SOBRE
Professor Adjunto do Delet/UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná) e possui Doutorado em Teoria/História Literária (UNICAMP), Pós-Doutorado em História das Mentalidades (UNICAMP) e Pós Doutorado em História da Cultura (UFPR). Foi Pesquisador Visitante da Biblioteca Nacional/Rio de Janeiro, Coordenador de Projetos/área de Língua Portuguesa (CTA), Vencedor do AlBan Programme High Level Scholarship/European Union, Prêmio IV Concurso Nacional de Melhores Programas de Incentivo à Leitura/MEC/MinC,
Prémio Honra ao Mérito Académico (Trabalho de Conclusão de Curso/IEPAR), Prémio Honra ao Mérito Académico (Iniciação Científica/Unicentro), e Convidado de Honra da Universidad de Guadalajara/Feria Internacional del Libro de México. Desenvolve pesquisa nas áreas de Literatura Portuguesa (sécs. XV-XVIII), Literatura Brasileira (séc.XIX), Teoria Literária, e relações entre Literatura e História. Já publicou diversos livros, artigos e estudos especializados. É membro de comissões científicas e parecerista de revistas académicas nacionais e internacionais; e Coordenador Geral do Grupo de Pesquisa/Literatura e História/MEC/CNPq.
Micaela Ramon
SOBRE
Micaela Ramon é Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Portugueses e Lusófonos do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, onde leciona Literatura Portuguesa e Português como Língua Estrangeira, em cursos de graduação, pósgraduação e extensão. É licenciada em ensino de Português – Francês, mestre em ensino da Língua e da Literatura Portuguesas e doutora em Literatura Portuguesa. É investigadora do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM), colaborando igualmente com o Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa (CLEPUL) em vários projetos.
É diretora do Mestrado em Português Língua Não Materna e vogal da direção do BabeliUM – Centro de Línguas da Universidade do Minho com o pelouro do Português Língua Estrangeira (PLE). Tem publicadas as obras Os Sonetos Amorosos de Camões (1998), Sermão da Sexagésima e Sermões da Quaresma. Padre António Vieira (2017) e Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa. Primeira Arte Poética. Arte poética, ou regras da verdadeira poesia em geral, de Francisco José Freire (2019), tendo ainda vários capítulos e artigos em livros, revistas e atas de encontros, nacionais e internacionais, sobre temas ligados às áreas em que investiga e leciona. Informações mais detalhadas em: cehum.ilch.uminho.pt/researchers/37.
Zulmira Santos
SOBRE
Zulmira Santos é Professora Catedrática da Universidade do Porto (Faculdade de Letras). Tem como principal área de investigação a literatura e cultura portuguesas dos sécs XVI-XVIII e muito especialmente
a prosa de ficção da Época Moderna, teoria literária (sécs. XVI-XVIII), práticas de escrita das ordens religiosas (sécs XVI-XVIII), «literatura de viagens», história do livro e da leitura (sécs. XVI-XVII).
José Camões
SOBRE
José Camões: Investigador Principal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde lecciona no programa de pós-graduação em Estudos de Teatro (Mestrado e Doutoramento). No Centro de estudos de teatro desenvolve investigação sobre a História do Teatro em Portugal, estudos comparatistas do teatro ibérico do século de ouro e edição de teatro clássico português, produzindo ferramentas digitais para estas áreas de estudo. Centra a sua pesquisa sobretudo nos séculos XVI-XIX, assegurando a direcção científica de vários projectos, destacando-se a edição integral do Teatro de Autores do Séciulo XVI e do Século XVII, Documentos para a Historia do Teatro em Portugal, Teatro Proibido e Censurado nos Séculos XVIII e XIX.
Como editor de teatro clássico português, tem vindo a publicar na Imprensa Nacional o teatro completo de autores portugueses do século XVI, tendo já publicados 8 vlumes (Sá de Miranda, Afonso Álvares, Simão Machado, António Prestes, Anrique Aires Vitória, e três volumes com obras de autores anónimos), para além da edição das Obras de Gil Vicente (5 vols.), entre os quais as Comédias de Sá de Miranda, e dirige a colecção de textos dos séculos XVII e XVIII do Centro de Estudos de Teatro. Prepara actualmente a edição da Poesia de Francisco de Sá de Miranda, a partir da tradição manuscrita e impressa da obra do poeta, acrescentando diversos testemunhos inéditos. As suas áreas de investigação abrangem a História do Teatro, a Crítica Textual e as Humanidades Digitais.
Orlando-Grossegesse
SOBRE
Orlando-Grossegesse: Professor associado da Universidade do Minho. Docente e investigador (CEHUM – Centro de Estudos Humanísticos) nas áreas de Literaturas e Culturas Germânicas e Comparadas, Tradução e Comunicação Multilingue. Estudou Filologias Românicas e Comunicação Social na Universidade de Munique (LMU), doutorando-se em 1989 com uma tese sobre a relação entre conversação e discurso narrativo na obra queirosiana, publicada sob o título Konversation und Roman (Stuttgart: Steiner 1991). Publicou ainda Saramago lesen. Werk – Leben - Bibliographie (Berlin: tranvía 1999; reed. atual. e aumentada 2009).
(Co)editou duas dezenas de livros / números temáticos de revistas – recentemente, com Elena Brugioni e Paulo de Medeiros: A Companion to João Paulo Borges Coelho. Rewriting the (Post)Colonial Remains (Oxford: Peter Lang 2020) – e publicou mais de uma centena de estudos nas áreas das Filologias Alemã, Portuguesa e Espanhola, Estudos de Literatura Comparada e de Tradução. Desde 2004, é Diretor adjunto da Queirosiana (Dir. Carlos Reis) e coordena, desde 2013, os Seminários Queirosianos da Fundação Eça de Queiroz (FEQ), em Tormes. Tradução literária do espanhol e português para alemão, recentemente Sá de Miranda.
Paulo Silva Pereira
SOBRE
Paulo Silva Pereira: Professor do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Membro Integrado do Centro de Literatura Portuguesa (CLP). Doutorado pela mesma universidade, leciona nas áreas de Literatura Portuguesa (séculos XVI a XVIII); Estudos Interartes; Teoria da Literatura; Literatura, Memória e História (Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa); Seminários Interdisciplinares (Doutoramento em Ciência da Informação), Literatura, Artes e Média (Doutoramento em Materialidades da Literatura) e Fontes para a História da Alimentação (Doutoramento em Patrimónios Alimentares). Tem publicado diversos trabalhos sobre literatura e cultura portuguesas dos séculos XVI a XVIII em revistas nacionais e internacionais e volumes monográficos, com destaque para Metamorfoses do espelho. O estatuto do protagonista e a lógica da representação ficcional na trilogia de Rodrigues Lobo (Lisboa, IN-CM, 2003), D. Francisco Manuel de Melo e o modelo do ‘cortesão prudente e discreto’ na cultura barroca peninsular (IN-CM, no prelo), Revisitar Vieira no Século XXI:
Cultura, Política e Atualidade (https://doi.org/10.14195/978-989-26-1811-1) e Revisitar Vieira no Século XXI: O Poder da Palavra – Escritas, Artes e Ensino de Vieira (https://doi.org/10.14195/978-989-26-1815-9), IUC, 2020 (juntamente com José Eduardo Franco). Tem vindo igualmente a trabalhar no campo das Humanidades Digitais, da intermedialidade e dos Média Digitais. Integrou o projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” e é atualmente membro dos projetos: COST Action Distant Reading for European Literary History; POLIGRAFARIA. La polygraphie dans l’aire ibérique: écrits et figure de Manuel de Faria e Sousa (1590-1649); Cartografar Voltaire em Portugal e na Literatura Portuguesa; IMAGINÁRIA: Valorização e Proteção Participativa do Património Escultórico do Paço das Escolas da Universidade de Coimbra. Coordena o Programa de Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa, na Universidade de Coimbra, e o projeto “Ex Machina: Inscrição e Literatura” no âmbito do CLP (http://www.uc.pt/fluc/clp/inv/proj/meddig/exmach). É Diretor da revista MATLIT: Materialidades da Literatura (https://impactum-journals.uc.pt/matlit).
Maria de Jesus Cabral
SOBRE
Maria de Jesus Cabral: Professora Auxiliar da Escola de Letras, Artes de Ciências Humanas (ELACH) no Dept. de Estudos Românicos, Área de Estudos Francófonos e Italianos, e membro integrado do CEHUM – Grupo 2i. Doutorou-se em 2005, na especialidade de Literatura francesa pela Universidade Católica Portuguesa, onde lecionou entre 1994 e 2008. A sua tese estudou o pensamento poético e dramático de Stéphane Mallarmé no âmbito do teatro simbolista do fim-de-século XIX com particular incidência no teatro do dramaturgo belga Maurice Maeterlinck. Iniciou em 2008 uma edição anotada e comentada da obra do poeta simbolista Eugénio de Castro no âmbito do pós-doutoramento “Rumos do teatro poético, dos impulsos novistas finisseculares à Geração de ORPHEU” desenvolvido entre 2008 e 2012 no Centro de Literatura Portuguesa da UCoimbra através de uma bolsa mista da FCT. Um outro foco do seu interesse e atuação situa-se no domínio da Leitura literária, que tem aplicado mais recentemente à Medicina narrativa num cruzamento entre leitura literária, teatro e reflexão ética em saúde, na sequência de um segundo pós-doutoramento com o tema “Do texto ao corpo: interfaces teatro e medicina” que desenvolveu entre 2013 e 2019 no CEAUL/ULisboa através de uma bolsa da FCT.
É membro fundadora da Associação Portuguesa de Estudos Franceses (APEF) em 2003 e atualmente Presidente honorária da mesma e co-coordeandora a Rede de investigação internacional LEA ! Lire en Europe Aujourd’hui, de que também é um dos membros fundadores e foi co-Pi do Projeto interdisciplinar SHARE )Saúde e Humanidades Atuando em Rede) : http://humanidadesmedicas.letras.ulisboa.pt/pt/share É Presidente do júri do READS – LER +, Concurso de Leitura e Escrita para o Ensino Superior e membro da Comissão de Ética para a Investigação em Ciências da Vida e da Saúde da UMinho. Autora do livro Mallarmé hors frontières (Rodopi, 2008), publicou mais recentemente Belkiss, Rainha de Sabá, de Axum e do Himiar (poema dramático) (2019) organização, estabelecimento de texto e notas de Maria de Jesus Cabral e Bruno Anselmi Matangrano, na Editora Vermelho Marinho, Rio de Janeiro (coleção “O Melhor de Cada Tempo”), primeiro volume duma edição critica em curso das obras completas de Eugénio de Castro, co-editou Poétiques et pratiques du don (2022), Lectures de la fatigue (2023) e organizou com Franc Schuerewegen o número de maio 2023 da revista Carnets intitulado Comparer ou inventer ? Chemins de passage. E-mail: mjcabral@elach.uminho.pt ORCID: 0000-0002-0736-3846.
Cristina Álavares
SOBRE
Cristina Álavares: Doutorada em literatura francesa com uma tese sobre o olhar no romance cortês em verso (1180-1250), Cristina Álvares é professora associada com agregação no Departamento de Estudos Românicos da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho.
É investigadora no CEHUM desde 1986, na área dos estudos franceses. É autora, coautora ou coeditora de quinze livros e de um grande número de artigos sobre literatura medieval, literatura contemporânea e banda desenhada franco-belga.
Alexandro Menez
SOBRE
Alexandro Menez: é estudante de doutoramento no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University. A sua investigação centra-se na circulação e receção de manuscritos da Baixa Idade Média sobre as explorações marítimas no início da Idade Moderna. Actualmente, trabalha na receção quinhentista da crónica Portuguesa tardo-medieval Crónica de Guiné, escrita pelo cronista-mor Gomes Eanes de Zurara (c. 1410 – c. 1474), por João de Barros (c. 1496 - 1570) e Bartolomé de Las Casas (c. 1474-84 - 1566) e na primeira edição impressa de Visconde de Santarém (1791-1856). Alexsandro possui uma formação interdisciplinar entre História e Literatura, tendo obtido diversos títulos em ambas as áreas:
Mestrado em Estudos Portugueses e Brasileiros, Brown University (2022), Mestrado em Estudos Literários, Universidade Federal de Santa Maria (2017), Mestrado em História, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2015), Especialização em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2016) e Graduação em História pela Faculdade Porto-Alegrense (2012). Sua pesquisa foi publicada em várias revistas e financiada por renomadas instituições do Brasil, Portugal e Estados Unidos. Além disso, é membro do Centre for the Study of the Early Modern World (Brown University) e foi pesquisador visitante no CHAM - Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (Universidade Nova de Lisboa), do Grupo Usos do Passado (Universidade de Lisboa), no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) e na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP).
DENOMINAÇÃO E SEDE
FIM
Artigo 1.º
Objeto
Género literário
O Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda contempla a modalidade de poesia e destina-se a autores de língua portuguesa.
Centro de Estudos Mirandinos
CONTACTOS
CENTRO DE ESTUDOS MIRANDINOS
Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda
Largo D. Gualdim Pais, n.º 19
4720-013 Amares
Tel: +351 253995182
E-mail: cem@biblioamares.pt
Facebook: https://www.facebook.com/estudosmirandinosPublicações Centro de Estudos Mirandinos
REPENSAR
Sá de Miranda
E O RENASCIMENTO
Admirado sem restrições pelas principais vozes poéticas do seu tempo, Francisco de Sá de Miranda, um dos vultos estelares da nossa literatura, introduziu o modelo lírico de matriz italiana em Portugal (o dolce stil nuovo) e, com isso, a expressão de uma nova forma de conceber e ver o mundo. Seria, porém, em boa verdade, redutor circunscrever o impacto do escritor à emergência da constelação estético-cultural do Renascimento no nosso país, pese embora isso fosse já condição histórica e honorífica suficiente para lhe garantir um merecimento canónico.
(...)
Prémio Literário 2021 - Ana Luísa Amaral
O Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda 2021 consagrou a autora Ana Luísa Amaral. O júri integrou o Vereador da Cultura da Autarquia, Isidro Araújo, Ana Isabel Moniz, da Universidade da Madeira, e foi presidido por Sérgio Guimarães de Sousa, Diretor do Centro de Estudos Mirandinos. A cerimónia decorreu na Casa da Tapada, em Fiscal, local onde outrora viveu o poeta e humanista Francisco de Sá de Miranda, e foi abrilhantada por um recital de poesia protagonizado por Leonor Alves e um momento musical a cargo do Trio de Flautas da AECA.
Prémio Literário 2019 - Nuno Júdice
O Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda 2019 consagrou o poeta Nuno Júdice. A Casa da Tapada, em Fiscal, local onde outrora viveu o poeta e humanista Francisco de Sá de Miranda acolheu, no dia 26 de outubro de 2019, a entrega do Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda, dedicado a uma das maiores figuras da área das letras, e que se deixou inspirar pelas belas e pacatas paisagens do concelho de Amares. O escritor Nuno Júdice venceu a primeira edição do prémio literário, impulsionado pela Câmara Municipal de Amares, com a obra "O Mito da Europa".